A gente desenvolve hábitos que nem sabe de onde ou por que surgiram. Tenho mania – é mania mesmo, Diego -, de encher meus diálogos pelo MSN ou Google Talk de pontos de interrogação. Eles estão ali como se fossem a minha espera por respostas. Mas, por insistir nesse pequeno símbolo gráfico, um amigo disparou:
– Para com esses pontos de interrogação.
Ok, eu paro. Mas há uma razão filosófica para as interrogações. Na verdade, não existe nada mais jornalístico que um ponto de interrogação. São as dúvidas que nos motivam a desvendar os fatos e proporcionar conhecimento à sociedade. São as dúvidas que não permitem que aceitemos passivamente o discurso pronto que nos chega pela boca do outro.
Não existe nada mais expressivo na vida que um ponto de interrogação. Afinal, para que servem as afirmações? Apenas para termos certezas, convicções e nos acomodarmos, pararmos no tempo.
As interrogações nos movem em busca de respostas. E quando elas surgem, a insistência nas interrogações nos proporciona a chance de descobrirmos coisas novas, ousadas, diferentes, transformadoras. Por isso mesmo, estarão lá para trazer novas indagações que continuarão a nos mover dando sentido à vida e tornando-a surpreendente a cada dia.
Então, somos como o Pequeno Príncipe, sempre perguntando, querendo saber mais de algo.
Isso é bom! Sinal de que temos interesse na vida.
abraço carioca
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É Ronaldo, em Maringá há muitos pontos de interrogação. O Prefeito Silvio Barros é um grande ponto de interrogação, para muitos. Há quem ache que seja diferente do irmão, apenas submisso, outros acham que ele spo o tipo de bonzinho, mas no fundo é igual.
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eu te odeio ronaldo vc é corinthiano troxa
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