Li uma frase que achei fantástica:
Às vezes ferimos mais com o escudo que com a lança.
Pois é… Nem sempre são as palavras que incomodam, magoam, machucam. Muitas vezes, os gestos ferem mais que as palavras verbalizadas. Isso acontece porque nem tudo que comunicamos sai da boca. No relacionamento, a maioria das coisas – em especial no meio de uma discussão – que afetam ao outro são “ditas” pelos movimentos do corpo, pelo olhar, pelas mãos, pela cabeça. Sim, a atitude corporal diz muito mais que as palavras. E o outro recebe essas mensagens de forma consciente ou inconsciente.
Num confronto, esses gestos expressam desprezo, repúdio… Nem sempre somos conscientes do que estamos comunicando de maneira não verbal. Ainda assim, aquilo que nosso corpo diz pode provocar dor, tristeza e até minar o romance.
Hoje quero apresentar quatro atitudes que fazem um mal danado ao coração do outro. São comportamentos destrutivos que, na relação com a pessoa amada, pode pôr fim ao romance.
Virar os olhos
Sabe aquela viradinha de olho que não tem nada de sexy? Sim, estou falando daquele virar os olhos de desprezo mesmo. Todo mundo conhece. Todo mundo já fez isso alguma vez na vida. Nem que seja quando estava escutando um sermão cansativo da mãe. No romance, a mensagem para o parceiro é muito clara: “discordo de você, não respeito o que diz, não tenho intenção alguma de te entender”. Aí quando o outro perde totalmente o equilíbrio, a gente ainda se faz de desentendido, de educado porque não foi “agressivo”, não gritou… Na verdade, essa viradinha de olhos, por vezes, irrita mais que uma grosseria verbalizada.
Cruzar os braços
Parece um negocinho bobo, mas não é. Não existe posição que demonstre melhor que se está na defensiva. O ato de cruzar os braços não somente demonstra que a pessoa está na defensiva, como também que está fechada para escutar e entender o que o outro está dizendo. Quando a gente deixa de cruzar os braços, parece mais receptivo. A pessoa nos vê numa posição mais amigável, com disposição para escutar as coisas em lugar de se defender.
Evitar o olhar
Muitas pessoas evitam olhar nos olhos, até viram o rosto, quando estão muito irritadas – e não somente quando se sentem culpadas. E geralmente acham correto fazer isso. O problema é que, quando a gente não olha para o outro, mandamos a mensagem “não me importo com você, não me interessa o que você fala”. E, claro, o outro “escuta”, mesmo que não seja nossa intenção falar exatamente isso ao parceiro.
Dar as costas
Não existe coisa pior que se sentir falando com as paredes. Virar as costas para o outro, deixa-lo falando sozinho, demonstra total desprezo pelo outro. Eu sei que muitas vezes dá vontade sim de ignorá-lo, principalmente quando se tem certeza que o outro está sendo injusto, tendo um surto imbecil. Ainda assim, virar as costas (desligar o telefone na cara ou algo parecido) demonstra que não temos o mínimo respeito pela pessoa que dizemos amar. Se a gente diz amar, o mínimo que podemos fazer é não deixá-la falando sozinha. Por mais irritados que estejamos, por mais que nos sintamos com a razão, é necessário evitar esse tipo de comportamento. Se você perceber que a coisa vai ficar muito tensa, vale tentar demonstrar certo afeto e dizer: “estamos muito nervosos… vamos tentar conversar daqui a pouco?”.
Mesmo que o outro não aceite a proposta, é bom não deixá-lo “falando com as paredes”. Sei que não dá para acolher nessas horas, abraçar… Mas os gestos de desprezo que expressamos por meio de nossas atitudes geralmente têm potencial para deixar marcas profundas no relacionamento, que nem o tempo pode apagar.
Muito, muito bom seu blog.
Parabéns!
Vou continuar sempre que possível, ler seus posts.
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Vi agora que VC é Psicopedagogo. Sou pedagoga com esp.em Neuropsicopedagogia. Portanto, amigos de profissão. Mesmo tão distantes. Rsrsrs
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Isso aí, caríssima! E sempre bem vinda por aqui.
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é exatamente isso q meu marido e minhas filhas casadas fazem comigo,isso e mt mais.a diferença q por mais magoada q eu fico cm elas e os rapazes q são 2 casais ,eu ainda perdoo mais o marido n só magoa.
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Minha esposa tem esse comportamento e outros que me ferem muito. Ouvi coisas que me marcaram profundamente. Coisas que mexeram com minha auto estima definitiva e permanentemente. Isso levanta outra questão importante sobre o assédio moral contra homens no relacionamento. Me sinto desprezado completamente.
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