No mundo do trabalho, na escola, na vida… A gente gosta de receita. Receita. Como fazer?!
E, de fato, quando temos receitas, elas facilitam demais. Afinal, já foram testadas. É só pegar o que outra pessoa fez e aplicar. É fácil.
Na cozinha, tem gente que não tira uma panela do lugar sem a indicação do tipo de panela que deverá ser usada. Acho legal esse rigor.
Mas eu não dou conta disso.
Em tudo que faço, tento dar a minha cara. Pode ser num bolo de cenoura ou na apresentação de um conteúdo em sala de aula para meus alunos.
É fato que consulto as “receitas”. Procuro ver como outras pessoas fazem ou fizeram, mas me atrevo a dar meu toque pessoal.
Dá certo sempre? Não.
Na cozinha, às vezes, o bolo não cresce… No trabalho, às vezes não se é compreendido ou há confrontos por gostos, preferências, rotinas.
Entretanto, viver sem ser refém das receitas permite certa autonomia no pensar. Ajuda no desenvolvimento da criatividade.
E sabe o que é melhor? A gente consegue dar conta de resolver problemas naquelas horas em que algo diferente acontece e ninguém tem uma explicação pronta sobre como resolver.
E como a vida sempre nos traz situações inesperadas, vale a pena ousar viver sem seguir receitas.
Quando a “casa cai”, é possível manter-se calmo e ver alternativas onde ninguém parece ver.
Bela reflexão. Não estaríamos todos com muita informação, mas inseguros? 🤔😘
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Obrigado, caríssima. E creio que sim… Muita informação, mas pouca formação. Não sabemos o que fazer com as informações e tampouco aplicá-las aos contextos em que vivemos.
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